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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Frases que todo o mundo detésta ouvir...


- A descarga não está funcionando! (O dono da casa avisando quando já é tarde demais)
- Aceita ticket?
- Bem, amigos da Rede Globo.
- Bom dia, estamos entrando em contato para verificar se o senhor não vai estar querendo…
- Cabe mais um?
- César Maia diz que a violência no Rio está sob controle. (De quem?)
- Como você cresceu?!! (Tiazona chata)
- Compre já o seu carro ou casa pagando apenas 4,00 por dia!
- Domingo, domingo, Legal!!!
- Espera aí que vou ver se consigo troco. (E o carro lá em frente ao ponto de ônibus)
- Está lotado!
- Estou grávida! (Você é solteiro e não tem dinheiro nem pra um a bicicleta)
- Gasolina sobe …% amanhã (Vale pra gás, luz, água, telefone)
- Hoje não estou a fim.
- Ihuuuu, radical. (Dita pela Xuxa)
- Mais 3 dias internado e você ficará novo!
- Me busca na rodoviária domingo, às 23:50h? (Tiazona chata e solteirona)
- Me empresta 100 mangos até semana que vem? (Cunhado cara-de-pau que já te deve 763,00)
- Me liga outro dia, tá? (Nem adianta ligar)
- Meu sonho é me tornar apresentadora de programas infantis.
- Minha família quer te conhecer.
- Muito querido na vida pessoal, tanto quanto na profissional.
- Não aceitamos cheques. (Sem um tostão na carteira)
- Não é nada com você, o problema sou eu...(namoro acabando)
- Não posso sair com você hoje, tenho um compromisso. (Dor-de-corno)
- Nunca antes, na história deste país…
- O HD do seu computador queimou, mas acho que não foi só ele.
- O Jornal Nacional será interrompido por 20 minutos para o Horário Eleitoral Gratuito.
- Obrigado pela licença que você nos concede em entrar na sua casa.
- Oh loco meu!!!
- Paga hoje que na próxima eu compenso.
- Pode ir lá em casa de 2 em 2 dias alimentar o cão e os peixes?
- Pode ligar daqui a 10 minutos? (Em dez minutos ninguem atenderá)
- Posso passar na sua frente, é só um volume.
- Posso te dar o troco em balas?
- Posso tomar conta do carro, doutor? (Ou cuida ou risca)
- Quanto custou?
- Rubinho está lento na pista!
- Segura o cheque mais 30 dias? Os juros te pago depois.
- Seu cartão não foi aceito. (Na frente de amigos ou namorada)
- Seu pneu está murcho. (antes de um pé d’água)
- Seu saldo é insuficiente.
- Seus créditos são insuficientes para completar essa ligação.
- Só estou dando uma olhadinha. (Pobre na loja)
- Só quero ser sua amiga. (E você de olho gata)
- Posso retirar o cardápio?
- Só tenho 5 paus. (na hora de rachar a conta de 73,00).
- Sou muito amiga da sua irmã. (gata que não pode saber que você é noivo)
- Tá ligado?
- Tá sozinho aí, posso sentar contigo? (dita em geral por homem/chato/filão/tagarela/bebum. Sim, você jogou pedra na cruz)
- Tem troco pra 100,00?
- Tenham todos um ótimo final de domingo.
- Vende fiado?
- Nossa, como você engordou! (amigo mala que não te vê há muito tempo)
- Você poderia ser o padrinho de uma das crianças da LBV?
- Você se importa que eu fume?
- Quando é que vai parar de enrolar a moça? (sogrão peguntando quando sai o casório)

sábado, 23 de agosto de 2008

Amor Perfeito

Para refletir...

"Um rei foi para seu jardim e encontrou plantas, arbustos e flores murchas, quase morrendo. O carvalho disse que estava morrendo pois ele não podia ser tão alto como o pinho. Virando-se para o pinho, percebeu que estava murcho porque este era incapaz de dar uvas como a parreira. E
a parreira estava morrendo, pois ela não podia florescer como a roseira. Mas encontrou o amor-perfeito florescendo e tão viçoso como jamais antes. Após inquirir, ele recebeu essa resposta:

Eu tinha como certo que quando você me plantou você queria um Amor-perfeito. Se houvesse desejado um carvalho, uma videira ou uma roseira, você as teria plantado. Assim eu pensei desde que você me colocou aqui, eu devia fazer o melhor para ser o que você deseja. Eu nada posso ser senão o que sou e estou tentando sê-lo no máximo da minha capacidade.

Você está aqui porque essa existência precisa de você como você é. Do contrário, outra pessoa estaria aqui! A existência não teria lhe ajudado a estar aqui, não o teria criado. Você está realizando algo muito essencial, algo muito fundamental, ao ser como é. Se Deus quisesse um Buda ele teria produzido tantos Budas quanto quisesse. Produziu um único Buda e isso era suficiente, e ele ficou satisfeito com o desejo de seu coração, completamente satisfeito. Desde então ele não mais produziu outro Buddha ou outro Cristo.

Ao invés disso ele lhe criou. Basta pensar no respeito que o universo lhe atribuiu! Você foi escolhido, não Buddha, não Cristo, não Krishna. Você será mais necessário, essa é a razão. Você se encaixa mais agora. O trabalho deles está feito, contribuiram com suas fragrâncias para a existência. Agora você deve contribuir com sua própria fragrância.

Contudo, os que se acham muito sábio, eles prosseguem lhe ensinando lições, querem deixar você maluco. Eles dizem à rosa, "Torne-se um lótus." E dizem ao lótus, "O que você está fazendo aqui? Você deve tornar-se alguma outra coisa." Eles levam o jardim inteiro à loucura, tudo começa a morrer pois ninguém pode ser outra pessoa, isso não é possí­vel.

Foi isso que aconteceu com a humanidade. Todos estão fingindo. Autenticidade se perdeu, verdade se perdeu, todos tentam ser outra pessoa. Basta olhar para si mesmo: você está fingindo ser outra pessoa. E só pode ser você mesmo: não existe outra maneira, nunca existiu, não há nenhuma possibilidade que você possa ser outra pessoa. Você irá permanecer você mesmo. Você pode desfrutar disso e florescer, ou pode secar aos poucos caso condene aquilo que você é."

autoria desconhecida

sábado, 16 de agosto de 2008

Quatro "erres" contra o consumismo...

A fome é uma constante em todas as sociedades históricas. Hoje, entretanto, ela assume dimensões vergonhosas e simplesmente cruéis. Revela uma humanidade que perdeu a compaixão e a piedade. Erradicar a fome é um imperativo humanístico, ético, social e ambiental. Uma pré-condição mais imediata e possí­vel de ser posta logo em prática é um *novo padrão de consumo*.

A sociedade dominante é notoriamente consumista. Dá *centralidade* ao consumo privado, sem autolimite, como objetivo da própria sociedade e da vida das pessoas. Consome não apenas o necessário, o que é justificável, mas o supérfluo, o que é questionável. Esse consumismo só é possí­vel porque as polí­ticas econômicas que produzem os bens supérfluos são continuamente alimentadas, apoiadas e *justificadas*.

Grande parte da produção se destina a gerar o que, na realidade, não precisamos para viver decentemente. Como se trata do *supérfluo*, recorrem-se a mecanismos de propaganda, de marketing e de persuasão para induzir as pessoas a consumir e a fazê-las crer que o supérfluo é necessário e *fonte secreta da felicidade*.

O fundamental para esse tipo de marketing é criar hábitos nos consumidores a tal ponto que se crie neles uma *cultura consumista* e a necessidade imperiosa de consumir. Mais e mais se suscitam necessidades artificiais e em função delas se monta a engrenagem da produção e da distribuição. As necessidades são ilimitadas, por estarem ancoradas no desejo que, por natureza, é ilimitado. Em razão disso, a produção tende a ser também ilimitada.

Surge então uma sociedade, já denunciada por *Marx*, marcada por fetiches, abarrotada de bens supérfluos, pontilhada de shoppings, verdadeiros santuários do consumo, com altares cheios de í­dolos milagreiros, mas í­dolos, e, no termo, uma sociedade insatisfeita e vazia porque nada a sacia. Por isso, o consumo é crescente e nervoso, sem sabermos até quando a Terra finita aguentará essa exploração infinita de seus recursos.

Não causa espanto o fato de o presidente Bush conclamar a população para consumir mais e mais e assim salvar a economia em crise, lógico, à custa da sustentabilidade do planeta e de seus ecossistemas. Contra isso, cabe recordar as palavras de *Robert Kennedy*, em 18 de março de 1968: "Não encontraremos um ideal para a nação nem uma satisfação pessoal na mera acumulação e no mero consumo de bens materiais. O PIB não contempla a beleza de nossa poesia, nem a solidez dos valores familiares, não mede nossa argúcia, nem a nossa coragem, nem a nossa compaixão, nem a nossa devoção à pátria. Mede tudo menos aquilo que torna a vida verdadeiramente digna de ser vivida". Três meses depois foi assassinado.

Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anti-cultura vigente. Há que se incorporar na vida cotidiana os quatro "erres" principais: *reduzir* os objetos de consumo, *reutilizar* os que já temos usado, *reciclar* os produtos dando-lhes outro fim e finalmente *rejeitar* o que é oferecido pelo marketing com fúria ou sutilmente para ser consumido.

Sem esse *espí­rito de rebeldia* consequente contra todo tipo de manipulação do desejo e com a vontade de seguir outros caminhos ditados pela moderação, pela justa medida e pelo consumo responsável e solidário, corremos o risco de cairmos nas insí­dias do consumismo, aumentando o número de famintos e empobrecendo o planeta já devastado.

Artigo do teólogo católico *Leonardo Boff*, publicado no Jornal do Brasil.

terça-feira, 5 de agosto de 2008